terça-feira, 28 de junho de 2011

[IHM] Reconhecimento de padrões - 10/05/2011

Reconhecimento de padrões é um sub-tópico da aprendizagem de máquina cujo objetivo é classificar informações (padrões) baseado ou em conhecimento a priori ou em informações estatísticas extraídas dos padrões. Essa área de atuação é estudada por vários campos, tais como psicologia, etologia e ciência da computação


Um sistema completo de reconhecimento de padrões consiste de um sensor que obtém observações a serem classificadas ou descritas; um mecanismo de extração de características que computa informações numéricas ou simbólicas das observações; e um esquema de classificação das observações, que depende das características extraídas.



O esquema de classificação é geralmente baseado na disponibilidade de um conjunto de padrões que foram anteriormente classificados, o "conjunto de treinamento"; o resultado do aprendizado é caracterizado como um aprendizado supervisionado. O aprendizado pode também ser não supervisionado, de forma que o sistema não recebe informações a priori dos padrões, estabelecendo então as classes dos padrões através de análise de padrões estatísticos.

IHM - Modelo de MPIH - 26/04/2011

Modelo do Processador de Informação Humano (MPIH)
O modelo é constituído por um conjunto de memórias e processadores e um conjunto de princípios de operação. Três subsistemas fazem parte e interagem no MPIH: o Sistema Perceptual (SP), o
Sistema Motor (SM) e o Sistema Cognitivo (SC).

Memórias e Processadores são descritos por parâmetros: capacidade de armazenamento (u), desbotamento de um item (d) e tipo de código utilizado na gravação (k). Parâmetro principal é o tempo de ciclo (t), para cada processador.

Sistema Perceptual: visão e audição. Transporta sensações do mundo físico, detectadas por sistemas sensoriais do corpo e os transforma em representações internas.

1º. Princípio do MPIH: O tempo do ciclo do Processamento Perceptual varia inversamente com a intensidade do estímulo.

Sistema Motor: Após o processamento perceptual e cognitivo, o pensamento é traduzido em ação pela ativação de padrões de músculos voluntários disparados em seqüência.

Sistema Cognitivo: Serve para conectar o sistema perceptual às saídas corretas do sistema motor (tarefas simples).

Memória de Curta Duração: Armazena produtos intermediários do pensamento e as representações produzidas pelo Sistema Perceptual.
Constituídas de chunks – elementos ativados da MLD, que podem ser organizados em elementos maiores.

Memória de Longa Duração: Armazena a massa de conhecimento do usuário. Rede de chunks acessados de forma associativa a partir da MCD. Depende, muitas vezes, da associação utilizada (pistas de associação). Teoricamente não tem desbotamento, mas pode falhar.

2º. Princípio do MPIH Princípio da Especificidade da Codificação. Operações de codificação específicas realizadas sobre o que é percebido determinam o que é armazenado, e o que é armazenado determina que pistas de recuperação são efetivas em prover acesso ao que é armazenado.

3º. Princípio do MPIH Princípio da Discriminação. A dificuldade da recuperação da memória é determinada pelos candidatos que existem na memória relativas às pistas de recuperação.

4º. Princípio Princípio da Variabilidade do Ciclo do Processamento cognitivo. O Sistema Cognitivo é
paralelo na fase de reconhecimento e serial na fase de ação.

5º. Princípio Lei de Fitt. O tempo necessário para mover a mão para um alvo depende somente da precisão relativa requerida, isto é, a distância do alvo e seu tamanho.

6º. Princípio Lei da Prática. O tempo para realizar uma determinada tarefa decresce com a prática.

7º. Princípio Princípio da Incerteza (Lei de Hick). O tempo de tomada de decisão aumenta com a incerteza sobre o julgamento sobre a decisão a ser feita.

8º. Princípio Princípio da Racionalidade. Uma pessoa age de forma a alcançar suas metas através de razão racional, determinada pela estrutura da tarefa e suas entradas de informação e limitada pelo seu conhecimento e habilidades de processamento.

Mecanismos da Percepção Humana: O conhecimento das limitações de nossa memória, especialmente de curta duração, tem levado alguns designers a criar soluções inteligentes para interfaces.

Memórias e Soluções de Interface: Conhecer os mecanismos humanos de memória, principalmente a capacidade de nossa MCD, ajuda na criação de recursos de interface que diminua para o usuário acapacidade de ter que lembrar detalhes necessários à interação, ao mesmo tempo que libera memória para ocupar com informação relevante.

Memórias e Soluções de Interface: Porcentagem de lembranças da memória humana:
* 10% do que lemos;
* 20% do que ouvimos;
* 30% do que vemos;
* 50% do que vemos e ouvimos;
* 70% do que dizemos quando falamos;
* 90% do que dizemos quando fazemos algo.
TREICHER, D.G. Are You Missing the Boat in Training Aids?
Film and AV Communications, 1, 14-16, 1967

Memória Gustativa: É a comunicação que vem do gosto, pelo toque da língua. Eficiência é de 1%.

Memória Táctil: É a comunicação que vem pelo tato, pelo toque da pele. Eficiência é de 1,5%

Memória Olfativa: É a comunicação que vem pelo olfato, pelo sentido do nariz. Eficiência é de 2,5%.

Memória Auditiva: É a comunicação que vem pelo que se ouve, pelo sentido dos ouvidos. Eficiência é de 8%.

Memória Mecânica: É a comunicação que vem pela caligrafia, ou seja, o ato de escrever de próprio punho,
ativa um mecanismo chamado "memória mecânica". Esta memória combina a memória visual com a do tato. Eficiência de 12%.

Memória Visual: É a comunicação que vem pelos olhos e é responsável por cerca de 75% do que se grava na memória.
• O índice de eficiência da leitura de textos em papel é maior do que em tela.

9º Princípio Princípio do Espaço do Problema. A atividade racional na qual as pessoas se engajam para resolver um problema pode ser descrita em termos de (1) um conjunto de estados do conhecimento, (2) operadores para mudar um estado para outro, (3) restrições na aplicação desses operadores, (4) conhecimento para decidir que operador aplicar em seguida.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

SI 2 - Pesquisa sobre Conectividade - 16/06/11

TCP/IP(Transmission Control Protocol/Internet Protocol) é a linguagem de comunicação básica ou protocolo de Internet. Também pode ser usado como uma comunicação protocolo em uma rede privada. Quando você estiver configurado com acesso direto à Internet, o computador configurado é fornecido com uma cópia do TCP/IP do programa.

OSI (Open Systems Interconnection) é uma descrição padrão ou "modelo de referência" para saber como as mensagens devem ser transmitidas entre dois pontos em uma rede. Sua finalidade é orientar os implementadores do produto para que seus produtos sempre trabalhem com outros produtos. O modelo de referência define sete camadas de funções que ocorrem em cada extremidade de uma comunicação. Embora essas regras nem sempre são rigorosamente respeitadas em termos de manter as funções relacionadas juntos em uma camada bem definida, muitos, se não, a maioria dos produtos envolvidos na área de telecomunicação tentam descrever-se em relação ao modelo OSI.


O padrão 802.11b para redes locais sem fio ( WLANs ) - muitas vezes chamado de Wi-Fi - é parte do 802,11 série de padrões WLAN do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE). 802.11b é compatível com 802.11.

Como outros padrões 802.11, 802.11b usa a Ethernet e protocolo CSMA/CA (Carrier Sense Multiple Access com prevenção de colisão) para compartilhamento de caminho. A modulação usada em 802,11 tem sido historicamente de mudança de fase keying (PSK). O método de modulação escolhido para 802.11b é conhecido como keying código complementar (CCK), que permite velocidades mais altas de dados e é menos suscetível à propagação multipath-interferência.

Bluetooth é uma especificação industrial para áreas de redes pessoais sem fio (Wireless personal area networks – PANs). O Bluetooth provê uma maneira de conectar e trocar informações entre dispositivos como telefones celulares, notebooks, computadores, impressoras, câmeras digitais e consoles de videogames digitais através de uma frequência de rádio de curto alcance globalmente não licenciada e segura. As especificações do Bluetooth foram desenvolvidas e licenciadas pelo (em inglês) Bluetooth Special Interest Group. A tecnologia Bluetooth diferencia-se da tecnologia IrDA inclusive pelo tipo de radiação eletromagnética utilizada.


Bibliografia:

http://www.rederio.br/downloads/pdf/nt00800.pdf

http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CCEQFjAA&url=http%3A%2F%2Fen.wikipedia.org%2Fwiki%2FOpen_Systems_Interconnection&ei=NJ76TYDcGonAtge-5vG8Dg&usg=AFQjCNFc_acefbE4cbKHH4yBhPI1IGVeKQ

http://pt.wikipedia.org/wiki/IEEE_802.11

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bluetooth

terça-feira, 7 de junho de 2011

[IHM] BASES NEURAIS DA MEMÓRIA HUMANA - 07/06/2011

Bases Neurais da Memória Humana


A literatura especializada da psicologia experimental define pelo menos três tipos de memórias diferentes, que são: memória de informação sensorial, memória de curta duração e memória de longa duração.
Olhando para as estruturas cerebrais envolvidas no armazenamento e recuperação de informação, encontramos dois hemisférios diferentes, que são o direito e o esquerdo.
O mecanismo utilizado para o armazenamento de memórias em seres vivos ainda não é conhecido. Estudos indicam a LTP (long-term potential) ou potencial de longa duração como a principal candidata para tal mecanismo. A LTP foi descoberta por Tim Bliss e Terje Lomo num estudo sobre a capacidade das sinapses entre os neurônios do hipocampo de armazenarem informações.
Descobriram que um pequeno período de atividade elétrica de alta freqüência aplicado artificialmente a uma via hipocampal produzia um aumento na efetividade sináptica. Esse tipo de facilitação é o que chamamos de LTP. Os mecanismos para indução de LTP podem ser dos tipos associativos ou não-associativos.
Outra teoria bem aceita de como o sistema nervoso armazena informações é que as atividades correntes de pensamentos, processos de consciencia e memórias imediatas(armazenamento sensorial e MCD) são mediadas por atividades/impulsos elétricos.
Sinapses nervosas são os pontos onde as extremidades de neurónios vizinhos se encontram e o "estímulo" passa de um neurônio para o seguinte por meio de mediadores químicos, os neurotransmissores.