terça-feira, 23 de agosto de 2011

23/08/2011 - Resumo Engenharia de Usabilidade


Conceito


A Engenharia de Usabilidade (também denominada Design Centrado no Usuário) trata da criação de sistemas melhores através da compreensão de quem são usuários finais e do envolvimento de usuários nos requisitos, no design de interface do usuário e nos esforços de teste.

Engenharia de usabilidade é uma parte da ergonomia específica para a ciência da computação e trata da questão de como projetar software que seja fácil de usar. É intimamente relacionada ao campo de interação homem-computador e desenho industrial.

Existem 3 etapas neste conceito, que são:


Pré-design:

É a busca de informações sobre o usuário, o contexto de trabalho usado e sobre os sistemas que se relacionam. Pré-design envolve conhecer as características do usuário, como o nível escolar, idade, experiência de trabalho, no curso de computadores e como lidam com emergências.

As cinco características principais de usabilidade são: facilidade de aprendizado, eficiência de uso, facilidade de retorno ao uso por usuários casuais, frequência e severidade dos erros dos usuários e satisfação subjetiva do usuário.

Conhecer as metas de usabilidade clarifica o processo de design. Para conseguir o foco cedo e contínuo no usuário: visitas ao local de trabalho do usuário para conhecer a organização do trabalho, observação do usuário em seu trabalho, gravação em fita, do usuário trabalhando, análise de tarefa, design participativo, etc.


Design Inicial:

Nesta fase é constituída a especificação inicial da interface. Tem como idéia de que dificilmente um programa irá funcionar perfeitamente na primeira vez, não importando a experiência do design. Também não é possível saber se o sistema realmente funciona sem que se realize os testes.

Objetivos: Concretizar em um protótipo o design que segue de princípios de usabilidade e verificar empiricamente o design com usuários reais, para assegurar ter atingido as metas.

É recomendado usar métodos participativos, mesmo que os usuários não sejam designers, são ótimos pra descobrir “erros” e falhas do design do programa.


Desenvolvimento Interativo:

É a fase do recebimento do feedback, até que todos ou a maioria dos problemas do programa sejam resolvidos. É baseada na prototipagem e testes empíricos a cada iteração do ciclo de desenvolvimento. Avaliação qualitativa é aplicada ao sistema em processo de design para verificação dos aspectos da interface que funcionam e principalmente dos que causam problemas.

Em interfaces quase terminadas são feitas medições quantitativas para checagem das metas. Outro ponto muito importante nesta fase é o design rationale, um registro que explicita cada decisão de design. Um formalismo que pode ser utilizado para esse registro é o GIBIS (Graphical Issue-Based Information System). O design rationale, além de manter a memória do processo de design, ajuda a manter a consistência ao longo de diferentes versões do produto.


Pós-Design:

Nesta fase é feita a instalação do sistema no usuário, feito o acompanhamento e coletadas as informações de aceitação por parte do usuário. Caracteriza-se por conduzir estudos de campo do produto em uso, para obter dados para nova versão e produtos futuros. Esses estudos devem ir além do registro imediato de reclamações buscando avaliar o impacto do produto na qualidade do trabalho do usuário.

É necessário fazer visitas periódicas no usuário e coletar registros de uso e reclamações do sistema para melhorias em atualizações ou sistemas futuros. Os 6 métodos de maior impacto na usabilidade foram: design iterativo, análise da tarefa do usuário, teste empírico com usuários reais, design participativo, visita ao local de trabalho do usuário e estudo de campo para verificar como o produto é usado depois de sua instalação.




terça-feira, 9 de agosto de 2011

Teste

Atividade de IHM – 02/08/2011

Rafael Ferrazza Brittes


1) Conceito de Engenharia Cognitiva:

R: Engenharia Cognitiva, relacionada a sistemas computacionais, baseia-se no pensamento, ou seja, na forma que o usuário irá interpretar e interagir com um sistema. Segundo Don Norman (1986), Engenharia Cognitiva é uma ciência cognitiva aplicada, que busca aplicar o que se sabe desta ciência, no design e na construção de artefatos computacionais com objetivos de entender questões envolvidas no uso de computadores, métodos para tomar decisões mais corretas quanto ao design etc.


2) Quando surgiu? Quem deu esse nome?

R: Surgiu em 1986. Nomeada por Norman e Draper.


3) Principais objetivos da E.C:

R: Entre suas metas principais estão: entender os princípios fundamentais da

ação humana que são relevantes à engenharia do design, indo além dos aspectos ergonômicos; criar sistemas “agradáveis de usar”, que possibilitem ao usuário um “engajamento prazeroso” na terminologia de Laurel (1990), indo além dos aspectos de facilidade de uso.


4) O que ela considera com relação aos dois lados da interface?

R: A Engenharia Cognitiva considera dois lados na interface: a do próprio sistema e a do usuário. A realização de tarefas complexas por não expertos é considerada uma atividade de resolução de problemas cujo processo é facilitado quando a pessoa possui um bom modelo conceitual do sistema físico.


5) Explique a relação entre metas e intenções.

R: A complexidade da tarefa é devida às naturezas diferentes das variáveis envolvidas. A pessoa possui metas e intenções – variáveis psicológicas – que se relacionam diretamente às necessidades da pessoa. A tarefa deve ser realizada em um sistema físico, com mecanismos físicos a serem manipulados, resultando em mudanças nas variáveis físicas e no estado do sistema.


6)Quais os 3 elementos que o Design na E.C relaciona?

R: A “ilusão” da manipulação direta foi sumarizada por Shneiderman (1998) em três princípios de design:

1. Representação contínua do objeto de interesse;

2. Ações físicas (cliques, arraste, etc.) em vez de sintaxe complexa;

3. Operações incrementais reversíveis, cujo impacto no objeto de interesse

é imediatamente visível.


7) Qual seria, seguindo a teoria da ação, a ação ideal de uma interface?

R: A diretividade semântica pode ser medida no golfo de execução observando-se quanto da estrutura requerida é fornecida pelo sistema e quanto pelo usuário. Quanto mais estrutura o usuário tiver que prover, maior será a distância que ele terá que transpor.